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Em ritmo de “antes tarde do que nunca”, a Petrobrás vai dar continuidade às obras paradas do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí (RJ). A ideia é relicitar, ainda este ano, a construção da unidade de processamento de gás natural (UPGN) e das centrais de utilidades do complexo.

No caso das obras da UPGN, os trabalhos atualmente estão 36% concluídos. O contrato estava sendo executado pelo consórcio formado por Queiroz Galvão, Iesa e Tecna. A paralisação nos trabalhos aconteceu em outubro do ano passado e o contrato, no valor de R$ 2 bilhões, foi rescindido pela Petrobrás em março.

A estatal está buscando um sócio para ajudar na conclusão da refinaria e quer usar seus próprios recursos para concluir as obras das UPGNs. Previstas inicialmente para 2017, essas unidades só devem ser terminadas com dois anos de atraso. O primeiro trem da refinaria deve ser finalizado em 2023.

Concebido em tempos de bonança na Petrobrás, o projeto do Comperj foi definhando à medida que a empresa se afundava na maior crise de sua história. Agora, para finalmente terminar o complexo, serão necessários investimentos estimados em US$ 5,3 bilhões. Só a conclusão do projeto Rota 3, gasoduto que irá escoar o gás do pré-sal até o Terminal de Cabiúnas, em Macaé (RJ), deverá exigir até R$ 3 bilhões em recursos.

O Comperj já teve cerca de 35 mil operários trabalhando no canteiro de obras. O número caiu drasticamente e, hoje, são apenas mil trabalhadores.

Fonte: Petronotícias

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